Virei poesia nas curvas do teu sorriso e na ternura do teu olhar. Versos escritos sem tinta e sem papel, soprados ao vento como pétalas de sentimentos fragmentados que aprouve ao vento levar. No brilho dos teus olhos vejo versos de um poema escrito na linha da saudade, declamado no azul do céu, nas flores do jardim, na melodia, na letra da canção, nos muros da cidade. Virei poesia impregnada no seu coração, em seu corpo, em seus pensamentos, no vento, nas tardes, nas noites frias. Entre o amor submergido e os versos não ditos, me perdi nas profundezas do teu olhar.
Goreth Maia.