Treze, do onze, de dois mil e doze. Era pra ser o dia mais feliz das
nossas vidas ou ao menos o mais comemorativo. Era a nossa data, lembra? A
data em que começamos a ser mais que somente amigos, em que os beijos e
abraços mais calorosos passaram a fazer parte da nossa rotina e que o
“eu te amo” passou a ser o nosso “se cuida” antes de desligar o
telefone.Setecentos e vinte dias, ou se preferir, 2 anos. Já eu
prefiro esquecer do tempo e pensar em nós, no que deixamos pra trás e no
que perdemos quando você preferiu não arriscar, eu te perguntei tanto se você tinha certeza, mais aí é que tá você tinha, mais passou a não ter mais. Lembra o quanto fomos
felizes? Você gostava de me falar sobre suas conquistas e eu adorava
escutar aquilo, me sentia importante quando enxergava sua alegria de
estar me contando. Éramos amigos, os melhores. Não existia assunto em
que não pudéssemos conversar, a gente conversava desde o
mais obsceno até o mais idiota. Lembra? E você me dizia que nunca tinha
sido assim com outro alguém. Eu adorava aquilo, adorava me sentir única
pra você, me sentir importante na sua vida e ser rotulada como sua
melhor amiga. Sinto falta, sinto saudades, sinto tudo! Menos você aqui
comigo. E isso era o que eu mais queria. Eu te amo mais do que consigo
descrever. EU TE AMO. Mais hoje, eu vivo contigo dentro do peito num lugar beem guardado e me vesti de luto, pois aquela pessoa hoje morreu.
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