“Meu Deus, não sou muito forte, não tenho muito além
de uma certa fé. Preciso agora da tua mão sobre a minha cabeça. Que eu
não perca a capacidade de amar, de ver, de sentir. Que eu continue
alerta. Que, se necessário, eu possa ter novamente o impulso do vôo no
momento exato. Que eu não me perca, que eu não me fira, que não me
firam, que eu não fira ninguém. Livra-me dos poços e dos becos de mim,
Senhor. Que meus olhos saibam continuar se alargando sempre.”
— Caio Fernando de Abreu.
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