Triste não é morrer. Morrer é natural, é a ordem
final dos fatos, em síntese. Triste é ter estado morrendo a vida toda,
vivendo mais a morte do que a própria vida. Não por pensar na morte,
pois se pensa da mesma forma como se respira - tão natural quanto,
novamente -, mas por se dispor mais a ela do que ao presente, ao estado
atual. Tristes todos nos vemos dia após dia por motivos que nos levariam
a uma equação matemática onde o “x”, de fato, jamais seria encontrado.
Tristeza não é morte. Contudo, há vidas que, lamento muito, estão em
eterna dívida consigo mesmas.
Não esperemos tudo dar certo ou nós entendermos completamente o nosso estranho e complexo gênio. Não esperemos também a vida nos assinalar que agora tudo vale a pena. Quando se chora de tristeza, também está valendo a pena. A emoção vale a pena. A comoção, o arrependimento, o querer, o tentar, o sorrir: as coisas todas que emergem do nosso fundo são válidas. Balançar o próprio interior é válido. Podemos achar que a vida deve muitas coisas, mas eu teria um palpite melhor: nós devemos muito mais.
A morte, à espreita, não marca gol contra.
— Camila Costa.
Não esperemos tudo dar certo ou nós entendermos completamente o nosso estranho e complexo gênio. Não esperemos também a vida nos assinalar que agora tudo vale a pena. Quando se chora de tristeza, também está valendo a pena. A emoção vale a pena. A comoção, o arrependimento, o querer, o tentar, o sorrir: as coisas todas que emergem do nosso fundo são válidas. Balançar o próprio interior é válido. Podemos achar que a vida deve muitas coisas, mas eu teria um palpite melhor: nós devemos muito mais.
A morte, à espreita, não marca gol contra.
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